Cai a tarde. Ao passo que o sol cobre tudo com chama laranja, a noite dispara raios púrpura sobre a cobertura das nuvens. É hora de meio sol. A brisa gelada sopra as pessoas devolta para dentro das casas e o campo volta a ser terra. Luzes se acendem, dá para ver pelas frestas que as janelas de madeira deixam. Um cheiro familiar manda a boca salivar, enquanto o galo da noite uiva à beira de algum penhasco. Ainda é hora de meio sol, a única hora em que se pode aproveitar o cansaço do corpo e desfrutar, ao máximo, da beleza das coisas mais simples.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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